Câncer de ovário é grave? Conheça mais sobre a doença e previna-se!

Diante do Dia Mundial do Câncer de Ovário, muitas perguntas podem surgir na cabeça das mulheres, como: o câncer de ovário é grave? Certas doenças femininas são amplamente divulgadas, como o câncer de mama, por exemplo, que possui o mês inteiro de outubro dedicado à sua prevenção, diagnóstico e cuidados. Justamente para trazer mais luz ao câncer de ovário, o Dia Mundial foi criado, afinal, esta doença é silenciosa, o que pode torná-la, sim, mais grave.

Números do câncer de ovário

Dentre todos os tipos de câncer no público feminino, estimativas apontam que o câncer de ovário tem uma das menores taxas de sobrevivência. A doença é diagnosticada em quase 250 mil mulheres todos os anos, sendo responsável por aproximadamente 140 mil mortes anuais. Quando os cálculos indicam que cerca de 45% das mulheres com este tipo de câncer têm chance de sobrevida de 5 anos, podemos afirmar que o câncer de ovário é grave, sim. Porém, cada caso deve ser analisado com rigor e profundamente.

Por dentro do câncer de ovário: tipos e estágios

Há algum tempo, acreditava-se que o câncer de ovário tinha origem exclusivamente nos próprios ovários, porém pesquisas recentes indicam que muitos tipos deste câncer surgem em células presentes nas trompas de falópio. Dependendo do tipo de célula, um tipo diferente de tumor pode se desenvolver, formando:

- Tumores epiteliais: originam-se de células que cobrem a superfície externa do ovário, representando a ampla maioria dos tumores ovarianos encontrados;

- Tumores de células germinativas: começam a partir das células que produzem os óvulos;

- Tumores estromais: iniciam a partir de células que formam o ovário e que produzem os hormônios femininos.

Nem todo câncer de ovário é grave, podendo alguns destes tumores serem benignos (não-cancerosos) e não se desenvolvem para além da região do órgão. Já tumores malignos (cancerígenos) ou limítrofes (com baixo potencial maligno) podem se espalhar para outras partes do corpo, trazendo um risco de morte maior.

O estadiamento do câncer de ovário é a classificação do grau de extensão do tumor, realizado com base no que é encontrado em exames de imagem e em cirurgia de ressecção do ovário, quando necessária.

Em geral, podemos dizer que o câncer de ovário possui quatro estágios:

Estágio 1

Geralmente, há a identificação do tumor em um ou ambos os ovários.

Estágio 2

Nesta fase, o câncer pode ter se espalhado para outras partes da região pélvica;

Estágio 3

Aqui, é possível que o câncer tenha chegado até o abdômen, se estendendo para o peritôneo, além da pelve, ou apresentando metástases em linfonodos;

Estágio 4

Neste estágio, o câncer é encontrado fora do abdômen, em órgãos como o fígado.

O câncer de ovário é grave, especialmente quando constatada a metástase, estágio em que ele se dispersa para outros órgãos, ou seja, quando as células cancerígenas vão do tumor primário para a corrente sanguínea ou para o sistema linfático, se alojando e desenvolvendo um novo tumor em outras regiões. A metástase acontece, na maioria das vezes, pela falta de sintomas em estágios precoces e pela demora no diagnóstico.

Quando constatada, pode ser tratada com quimioterapia, radioterapia, terapia hormonal, biológica, cirurgia ou uma combinação destes procedimentos, dependendo do tipo de câncer, da situação clínica da paciente, além do tamanho e da localização da metástase.

Como prevenir o câncer de ovário?

Os sintomas da doença, muitas vezes, passam despercebidos ou são confundidos com os de outras doenças, como enfermidades gastrointestinais. A maioria dos diagnósticos são feitos já em fases avançadas da doença, quando o tratamento se torna mais difícil.

Por haver dificuldade na identificação, o câncer de ovário é grave, podendo se manifestar em qualquer idade, principalmente em mulheres acima de 50 anos. Mulheres que têm filhos e as que ainda por cima amamentam estão menos suscetíveis à doença em relação às que não tiveram ou não amamentaram. Mulheres que tomam pílula anticoncepcional têm um risco diminuído em 50%. Além disso, quem possui histórico familiar da doença pode ter recomendação para realizar o ligamento das trompas.

Para reduzir as chances da doença, adotar hábitos saudáveis em seu cotidiano são as recomendações, como uma dieta que mantenha seu peso equilibrado. Estar com a saúde íntima em dia, como consultar regularmente o ginecologista e realizar seus exames preventivos também podem auxiliar num diagnóstico precoce ou acompanhamento de anormalidades.

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