Exame PSA tem 75% de precisão no rastreio de câncer de próstata, diz estudo

A conscientização sobre a prevenção do câncer de próstata é cada vez mais eficaz no Brasil, mas ainda existe muita resistência por parte dos homens quanto ao exame de toque retal. Entretanto, é preciso ressaltar que este não é o único exame feito para diagnosticar o câncer.

Junto do exame de toque retal o médico também solicita o exame de sangue PSA, que traduzido significa Antígeno Prostático Específico. Este exame ajuda a diagnosticar alterações na próstata, que são avaliadas juntamente ao exame de toque: cada um tem sua função para garantir maior precisão no diagnóstico.

Com o exame de toque o médico consegue avaliar a próstata fisicamente, enquanto o exame de sangue aponta níveis elevados de PSA no sangue. A necessidade de ambos os exames é que nem sempre um aumento da próstata ou dos níveis de PSA representam presença e tumor.

No ano de 2012 estudos apontaram que o exame PSA não era tão eficiente, então ele foi deixado de lado, mas notou-se um aumento considerável nos casos de diagnóstico positivo.

Recentemente um estudo realizado pela Universidade de Harvard provou o contrário. Foram avaliados 22.071 homens norte-americanos com idade entre 40 e 59 anos ao longo de 30 anos.

A conclusão foi que o exame PSA não apenas é fundamental para o diagnóstico, mas também para a prevenção do câncer de próstata, já que é possível fazer uma análise do nível de PSA de acordo com a faixa etária, conforme os padrões verificados na pesquisa.

Portanto é fundamental que todos os homens a partir do 50 anos – ou 45 anos se tiver um caso da doença em um parente de primeiro grau – visitem um urologista uma vez ao ano para realizar o exame de toque real e o PSA. O diagnóstico precoce de qualquer doença é fundamental para que ela seja tratada e curada mais rapidamente e com mais tranquilidade