Segundo câncer: você sabe o que é?
Muitas pessoas acreditam que após um tratamento bem-sucedido contra o câncer, a doença está vencida para sempre, mas é importante ressaltar que é possível ter um segundo câncer, ou seja, um outro e novo tipo da doença.
Os avanços científicos, médicos e tecnológicos têm permitido um diagnóstico cada vez mais precoce do câncer, além de tratamentos que garantam cada vez mais qualidade, bem-estar e chances de sucesso. E, de fato, alguns pacientes se libertam da doença pelo resto de suas vidas após o término da terapia. Já outros, podem ser afetados por outras condições de saúde não associadas ao primeiro câncer ou aos efeitos colaterais do tratamento utilizado.
Neste sentido, um segundo câncer significa que se trata de um novo tipo da doença que não está relacionado com o primeiro diagnóstico, ou seja, um tipo completamente diferente do anteriormente enfrentado.
Ao longo deste artigo, veja qual é a diferença entre segundo câncer e recidiva, o que pode causar o segundo câncer e a importância do rastreamento para o diagnóstico da doença.
Qual é a diferença entre segundo câncer e recidiva de câncer?
Com novas tecnologias e pesquisas na área, tem sido possível estudar segundos novos tipos de neoplasias, obtendo resultados cada vez mais reveladores e precisos.
O que é essencial pontuar é a diferença entre segundo câncer e recidiva de câncer, pois ambos os termos tratam sobre uma segunda incidência da doença, mas de maneiras diferentes. Confira abaixo:
1. Segundo câncer
Não é incomum que o segundo câncer se desenvolva em um paciente que já foi tratado contra o câncer anteriormente. É possível que o novo câncer se desenvolva no mesmo órgão ou região do corpo que o anterior, no entanto, sem relação com o episódio anterior. Ou ainda um segundo câncer pode acometer outro órgão ou tecido.
Trata-se de um novo tipo de doença neoplásica em alguém que já teve um câncer antes, sedo completamente novo, diferente e não relacionado ao primeiro.
2. Recidiva do câncer
A recidiva ou recorrência acontece quando o primeiro câncer tratado pelo paciente retorna, apresentando o mesmo tipo de doença, mesmo que seja em uma área diferente do corpo. Normalmente, os pacientes oncológicos que finalizaram seus tratamentos, fazem o acompanhamento de seus quadros clínicos com regularidade, justamente com o objetivo de identificar um possível reaparecimento.
O médico que acompanha o paciente pode solicitar o rastreamento para outros tipos de neoplasias também, geralmente em pacientes com alto risco de desenvolvimento da doença. Por isso, é importante compartilhar informações sobre o histórico familiar e sobre o tratamento anterior.
O que causa um segundo câncer?
Não é possível esclarecer em todos os casos o que causa um segundo novo tipo de câncer ou se existe algum grupo específico que possua um risco aumentado.
Muitas neoplasias parecem ser provocadas pelos menos fatores que causaram o primeiro câncer, no entanto, sabe-se que existe uma predisposição em pessoas que já passaram por certos tratamentos ou que possuem síndromes familiares, muitas de ordem genética. Para muitas outras situações, simplesmente o risco é menor ou apenas desconhecido.
Alguns dos fatores de risco para um segundo câncer abrangem:
- Estilo de vida;
- Tabagismo;
- Histórico e genética familiar;
- Obesidade;
- Consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
- Sedentarismo;
- Falta de acompanhamento médico pós-tratamento do primeiro câncer.
Estudos apontam que a idade com que se teve o primeiro câncer também é relevante. Por exemplo, pacientes que apresentaram câncer infantil podem desenvolver um segundo tipo de câncer devido a efeitos colaterais do tratamento ou associado a problemas hereditários ou genéticos. Certos riscos aumentam com a idade, por isso, um novo tipo de câncer não relacionado com o primeiro pode se desenvolver na vida adulta.
Não é possível prever com exatidão quem está suscetível a desenvolver um segundo câncer. Conforme novos tratamentos são apresentados no mercado, os estudos avaliam qual é a relação entre a genética e os diferentes tratamentos contra o câncer, como interagem e como as terapias, hábitos do paciente e agentes causadores de câncer estão associados.
Rastreamento para diagnóstico de um segundo câncer
Embora não seja possível saber quais pacientes podem desenvolver um segundo câncer, é muito importante que aqueles que já passaram pelo tratamento contra a doença entendam quais são seus riscos de serem acometidos por um segundo tumor.
É fundamental dialogar com o médico e fazer o acompanhamento clínico conforme recomendado, adotando bons cuidados com a saúde e realizando exames de rastreamento a fim diagnosticar a doença precocemente, ao menor sinal anormal. O rastreamento do primeiro câncer pode ter indicações especiais para pessoas com maior nível de risco ou que apresentem síndromes familiares, por exemplo.
Além disso, hábitos simples e que dependem unicamente o indivíduo podem ser adotados para manter a saúde fortalecida, como não fumar, manter seu peso saudável, ser fisicamente ativo, reduzir o consumo de álcool e adotar uma alimentação balanceada, com fibras, grãos, vitaminas e nutrientes.
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