O planejamento radioterápico pode ser entendido como uma maneira de simular o que será realizado no tratamento de um paciente com câncer. Tendo em vista que cada região a ser tratada, cada tipo de tumor e modalidade de tratamento tem suas particularidades, é essencial que o planejamento seja feito com total cuidado, levando em consideração variáveis importantes, como: posicionamento, confecção ou escolha de suportes, marcação de pontos referenciais e aquisição de imagens.

1. Posicionamento

Esta etapa do planejamento radioterápico consiste em adequar a posição do paciente de forma a auxiliar a irradiação do local a ser tratado, sem deixar de lado o conforto ao longo de toda a sessão. Seja em decúbito ventral, dorsal ou lateral, é preciso deixar a região acometida pelo tumor evidenciada.

2. Acessórios e suportes

Dependendo do local a ser tratado, é preciso que o planejamento radioterápico preveja também utensílios auxiliares que deixem o paciente o mais confortável, imóvel, seguro e firme possível, como o uso de máscaras, suspensores de cabeça ajustáveis em diferentes alturas, suportes para pernas e pés, colchonetes e rampas, por exemplo.

3. Marcações referenciais

O planejamento radioterápico também abrange marcações feitas com caneta e fita sobre a pele do paciente, auxiliando a indicar corretamente a posição ideal. Estas marcações são substituídas por pontos definitivos quando o tratamento iniciar, no entanto, é preciso que, até lá, o paciente tenha o cuidado necessário durante o banho e o seu dia a dia para não deixá-las apagarem.

4. Aquisição de imagens

Dependendo da modalidade do tratamento de radioterapia, o planejamento inclui a obtenção de imagens em duas, três ou até quatro dimensões. Tais imagens dão ao médico maior detalhamento do alvo e de regiões a serem preservadas.

Em tratamentos como a radioterapia conformada 3D, radioterapia com intensidade modulada (IMRT), SBRT e radiocirurgia, a imagem tridimensional adquirida é gerada pela tomografia computadorizada, ressonância magnética e/ou PET/CT, podendo fazer uso da fusão de imagens, quando necessário. Graças a uma visão mais específica da área, é possível proporcionar ao paciente mais segurança e exatidão no atingimento do tumor, com sessões mais rápidas e reduzindo efeitos colaterais.

5. Delineamento:

Após a aquisição das imagens, o dosimetrista faz o delineamento de todas as estruturas anatômicas que estarão presentes na área de tratamento. Na sequência, o médico determina o volume alvo de tratamento (local do tumor e áreas de possivel espalhamento da doença) e a dose de tratamento a ser realizada.

6. Planejamento

Com todos estes processos já bem definidos, o físico médico recebe a missão de entregar a dose de radiação prescrita pelo médico, homogeneamente e com precisão no volume alvo do tratamento.

7. Primeira aplicação

Após todas as etapas anteriores serem concluídas, o paciente passa por uma verificação radiológica para confirmação da entrega do tratamento conforme planejamento prescrito. Somente após esse processo, com a autorização do médico responsável, inicia-se o tratamento de radioterapia.

Aqui na Corb Radioterapia, o paciente é acompanhado passo a passo, desde sua primeira consulta, passando pelo planejamento radioterápico até cada uma de suas sessões. Nossa grande missão é guiá-lo por esse caminho com uma equipe altamente preparada, uma estrutura completa, equipamentos de última geração e muito carinho. Agende sua consulta e conheça mais sobre tudo o que oferecemos em radioterapia.

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